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Palhaço Pipoca comemora 20 anos com apresentação na Usina

maio 20, 2009
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Foto de divulgação

A Cia A Hora do Anjo apresenta, desde o início do mês de abril, uma temporada preparatória para os 20 anos de vida do protagonista da peça “Histórias do Palhaço Pipoca”. A apresentação que encerra esta temporada será realizada no próximo domingo, 24, dia em que Pipoca comemora seu aniversário. O espetáculo terá início às 16h, no Centro Cultural Usina do Gasômetro (Av. Pres. João Goulart, 551, Sala 502) e o valor do ingresso é de R$ 6,00. A atividade faz parte da programação do projeto Usina das Artes, desenvolvido pela Secretaria Municipal da Cultura.

Um teatro de bonecos interativo para crianças

Composto por um roteiro com três narrativas: O Gato, A Flor em Perigo, O Varredor e O Balão, apresentados pelo Palhaço Pipoca, o espetáculo propõe a participação integral da platéia. Além disso, de uma forma lúdica, tenta transportá-la para o plano existencial dos bonecos, para que juntos possam analisar e solucionar determinada situação.

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Foto de divulgação

A peça fala diretamente à criança, com respeito e amor. Os personagens mantêm seus corações puros diante das situações que se deparam e aos poucos vão descobrindo o mundo de hoje, com seus pensamentos e deduções. O público é que dá vida aos bonecos do tradicional teatro de fantoches, sugerindo suas ações. A afinidade é tamanha que todos sentem necessidade de se comunicar com os personagens. Durante essa troca entre espectador e boneco, o manipulador permanece atento às questões levantadas e quase sempre elas são pertinentes à história contada.

Como surgiu o espetáculo “Histórias do Palhaço Pipoca”?

Em 24 de maio de 1989, as Histórias do Palhaço Pipoca foram apresentadas pela primeira vez na cidade de Vacaria. Foi nessa data que o criador e diretor da montagem da peça Celso Veluza e Silvia Ramos dariam vida ao espetáculo. Já se contabilizam mais de 300 apresentações, ocorridas no Uruguai, Paraná, Santa Catarina, dezenas de municípios gaúchos, inclusive os mais longínquos, e literalmente por toda Porto Alegre, em locais como o parque da Redenção e bairros como Restinga e Sarandi.

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Celso manipulando o Palhaço Pipoca

Hoje, a expectativa da Cia A Hora do Anjo é de que diversas gerações ainda sejam seduzidas pela magia do Palhaço Pipoca, que encanta e diverte os pequenos, recuperando a fantasia inocente, por vezes esquecida em meio à correria do mundo moderno.

Segundo Celso, “foi necessário uma longa pesquisa sobre o teatro de forma animada para tornar efetiva a peça”. E acrescenta que “a tradição dos teatros de bonecos deve ser resgatada e mantida”.

Para a maioridade do Palhaço Pipoca (aos 21 anos) o criador do espetáculo já adianta que virá um novo projeto. “O enredo será igual, mas faremos novos bonecos, usaremos de outros artefícios. Vamos dar uma cara nova ao Pipoca. Vai ser um igual, diferente”, antecipa.

Ficha Técnica:

Criação, direção e manipulação: Celso Veluza
Manipulação: Paulo Rodriguez
Bonecos: Silvia Ramos
Fotos: Pablo Veluza
Produção: Cia A Hora do Anjo
Recomendado para crianças de 3 a 7 anos e seus acompanhantes

Usina das Artes agora é lei

maio 14, 2009

Foi sancionada na manhã de ontem, 13, no Salão Nobre da prefeitura, pelo prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, a lei que institucionaliza o projeto Usina das Artes. Agora a Usina do Gasômetro terá um espaço fixo para apresentações artísticas e a atividade passa a ser regular como política cultural do município. Além do prefeito, assinou o documento o secretário municipal da Cultura, Sérgius Gonzaga.

Leia o texto oficial da lei

Foto: Cristine Rocfhol/PMPA

Foto: Cristine Rocfhol/PMPA

Segundo Fogaça, a ocupação democrática e legítima do espaço foi conquistada ao longo dos anos pela energia e vitalidade dos artistas e grupos que utilizam o espaço. Ele acrescenta, ainda, que “a Usina é um território cultural e, por isso, um espaço de liberdade”.

A atriz Fernanda Carvalho Leite, representante dos artistas que integram o projeto, ressalta a importância da parceria entre o poder público e a classe artística. “A iniciativa já faz parte da história da cidade. Essa conquista representa a força do coletivo e serve de exemplo a ser seguido por todo país”, destaca.

Durante a solenidade, enquanto aconteciam os pronunciamentos, bailarinos apresentaram performances de dança.

Foto: Cristine Rocfhol/PMPA

Foto: Cristine Rocfhol/PMPA

Participam do projeto os grupos: Ói Nóis Aqui Traveiz, Falos & Stercus, Terpsi, Depósito de Teatro, Grupo dos Cinco, Teatro Íntimo, Funkíssima, Serrote Preto, Grupo Gaia, Firuliche, Enganadores da Morte, Gente Falante, Teatrofídico, Santa Estação, Grupo Tato, Eduardo Severino Cia de Dança, Neelic, Seele Tanz, A Hora do Anjo, Eliza Pierim, Tradisons, Silvia Canarim, Sarcáustico e outras 40 companhias convidadas. O projeto é coordenado pela direção da Usina, ligada à Secretaria Municipal de Cultura.